Hoje é um belo dia. Acordei bem disposto com o som dos passarinhos do outro lado da janela.
Inspirei o ar matinal com um sorriso rasgado nos lábios e nesse momento apercebi-me que estava perante um dos melhores dias de sempre. Passado pouco tempo aparece a minha mãe no
quarto com um tabuleiro. Nesse tabuleiro estava um prato com duas torradas com manteiga, um ovo estrelado por cima de uma das torradas, bacon e uma caneca de leite com chocolate da Cadbury's. Daqueles não instantâneos. Não podia ser melhor. A minha mãe abriu a janela do meu quarto e uma pomba branca esvoaçou e pousou no meu ombro. Rimos. Parti um bocadinho da minha torrada e alimentei o pombo. Que dia magnífico. Cheio de possibilidades.
Depois de comer, saí da cama e decidi pôr um bocado de música, música é a banda sonora das nossas vidas. Estava indeciso entre o novo album de Mary J. Blige ou um dos mais antigos de Faith Hill. Escolhi o de Faith Hill. Não por ela ser branca, o factor racial não teve qualquer peso na minha decisão, escolhi Faith Hill simplesmente porque ontem já tinha ouvido Mary J. Blige. Com a voz da diva a ecoar na minha cabeça, tomei banho, fiz a pouca barba que tenho, cortei as unhas dos pés, penteei o meu cabelo e vesti-me. Não necessáriamente por esta ordem. Comi o meu almoço. Comi medalhões de porco preto com risotto. Estava sublime.
Preparei-me para sair. Agarrei no meu discman e introduzi a última malha de Justin Timberlake. Ele melhorou muito, antigamente estava demasiado preocupado em ser o novo Michael Jackson. Fico feliz por ele ter encontrado a sua identidade. Aproveito agora para dizer que acredito na inocência do Michael. Ele teve uma infância muito atribulada, podemos até dizer que ele não teve infância. Sempre ocupado com a banda, teve que crescer demasiado rápido. Talvez isso o tenha afectado profundamente a nível psicológico e ele procure agora compensar o que perdeu. Se calhar ele vê a maldade nos homens e prefira dar-se com a pureza das crianças. Seja como for, estava preparado para sair. Estava bem vestido com umas calças de ganga de corte fashion, russas na zona das coxas, uma t-shirt com a imagem do Che e um casaco da Zara. Abri a porta de casa, confiante. Desci pelas escadas, faz-me falta o exercício, cheguei à rua... vi uma flor no chão, não a arranquei, não seria capaz de a matar, mas baixei-me para captar o seu odor. E que bom odor era. O céu está azul, imaculado, a temperatura está amena e agradável, sente-se o cheiro das flores, as abelhas colhem o polen, os cães brincam, as andorinhas dançam nos céus, as pessoas cumprimentam-se alegres e fraternas. Que dia glorioso que está. Adoro viver. Mesmo que tentasse não conseguiria imaginar um dia melhor na minha cabeça.
Vou pontapear cãezinhos, arrancar patas a gatos, decapitar prostitutas, esfaquear sem-abrigos e beber o sangue de bebés.
Inspirei o ar matinal com um sorriso rasgado nos lábios e nesse momento apercebi-me que estava perante um dos melhores dias de sempre. Passado pouco tempo aparece a minha mãe no
quarto com um tabuleiro. Nesse tabuleiro estava um prato com duas torradas com manteiga, um ovo estrelado por cima de uma das torradas, bacon e uma caneca de leite com chocolate da Cadbury's. Daqueles não instantâneos. Não podia ser melhor. A minha mãe abriu a janela do meu quarto e uma pomba branca esvoaçou e pousou no meu ombro. Rimos. Parti um bocadinho da minha torrada e alimentei o pombo. Que dia magnífico. Cheio de possibilidades.
Depois de comer, saí da cama e decidi pôr um bocado de música, música é a banda sonora das nossas vidas. Estava indeciso entre o novo album de Mary J. Blige ou um dos mais antigos de Faith Hill. Escolhi o de Faith Hill. Não por ela ser branca, o factor racial não teve qualquer peso na minha decisão, escolhi Faith Hill simplesmente porque ontem já tinha ouvido Mary J. Blige. Com a voz da diva a ecoar na minha cabeça, tomei banho, fiz a pouca barba que tenho, cortei as unhas dos pés, penteei o meu cabelo e vesti-me. Não necessáriamente por esta ordem. Comi o meu almoço. Comi medalhões de porco preto com risotto. Estava sublime.
Preparei-me para sair. Agarrei no meu discman e introduzi a última malha de Justin Timberlake. Ele melhorou muito, antigamente estava demasiado preocupado em ser o novo Michael Jackson. Fico feliz por ele ter encontrado a sua identidade. Aproveito agora para dizer que acredito na inocência do Michael. Ele teve uma infância muito atribulada, podemos até dizer que ele não teve infância. Sempre ocupado com a banda, teve que crescer demasiado rápido. Talvez isso o tenha afectado profundamente a nível psicológico e ele procure agora compensar o que perdeu. Se calhar ele vê a maldade nos homens e prefira dar-se com a pureza das crianças. Seja como for, estava preparado para sair. Estava bem vestido com umas calças de ganga de corte fashion, russas na zona das coxas, uma t-shirt com a imagem do Che e um casaco da Zara. Abri a porta de casa, confiante. Desci pelas escadas, faz-me falta o exercício, cheguei à rua... vi uma flor no chão, não a arranquei, não seria capaz de a matar, mas baixei-me para captar o seu odor. E que bom odor era. O céu está azul, imaculado, a temperatura está amena e agradável, sente-se o cheiro das flores, as abelhas colhem o polen, os cães brincam, as andorinhas dançam nos céus, as pessoas cumprimentam-se alegres e fraternas. Que dia glorioso que está. Adoro viver. Mesmo que tentasse não conseguiria imaginar um dia melhor na minha cabeça.
Vou pontapear cãezinhos, arrancar patas a gatos, decapitar prostitutas, esfaquear sem-abrigos e beber o sangue de bebés.
2 Comments:
Leva me contigo e juntos viveremos esse dia tao perfeito! Ou não, vamos antes ver o Ric Flair a dar cabo deles WOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!
Sem comentários... Faith Hill?! Tu?! Lol lol lol lol
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