1/05/2009

O fim é certo

Senhoras e senhores, parabéns. Chegaram ao fim do blog. Podem voltar à primeira página e voltar a ler tudo do início, ou então podem clicar naquela pequena cruzinha no canto superior direito e nunca mais pensar nisto até ao fim dos vossos dias.
Caros leitores, a vós tenho apenas isto para dizer:

Mãe, já não há fiambre, tens que comprar mais.
Pai, preciso que encomendes aqueles livros na Amazon.

Obrigado, adeus.

11/11/2008

Nota

Eu não gosto de pisar as folhas secas que estão no caídas no passeio porque penso sempre que estão a esconder cocó de cão.

9/10/2008

Eu sei conjugar um verbo.

Eu sou um monstro.
Tu és um monstro
Ele é um monstro.
Nós somos uns monstros.
Vós sóis uns monstros.
NÓS SOMOS UNS MONSTROS!

Como é que somos capazes de comer o pato?


Olhem para ele... Os olhos felizes... O bico patusco... As patitas alegres... Fico triste.
Seja como for, fui buscar isto a um site.

Receita para 4 pessoas
Ingredientes:
1 pato
2 cebolas
1 cravinho
1 colher de sopa de margarina
400g de arroz agulha
1l de caldo de pato
1 chouriço às rodelas
queijo ralado q.b.
sal


Preparação:
Limpe e tire a pele ao pato.
Coza-o numa panela de pressão em água temperada com sal, a cebola e o cravinho durante 40 minutos.
Depois de escorrido, retire os ossos e desfie o pato.
Pique a outra cebola e leve a refogar num tacho com a margarina.
Junte o arroz e mexa até o arroz começar a ficar translúcido.
Regue com o litro de caldo de pato bem quente e deixe ferver durante 10 minutos. Nessa altura, deite metade do arroz num tabuleiro para ir ao forno, espalhe por cima o pato desfiado. Cubra com o restante arroz e enfeite com rodelas de chouriço e o queijo ralado.
Leve ao forno, já quente, para acabar de cozer e tostar um pouco.


www.netmenu.pt

Obrigado por me fazeres rir com a tua patusquice, pato.
Obrigado por fazeres a minha barriga feliz.

9/03/2008

Quebra de Emissão

Pessoal! Pessoal… Espera…Corta! Corta! Não ‘tou a conseguir… Não ‘tá a dar! Tenho que fazer um break… ‘Tou a fritar completamente…

- Pssst… man… o que é que aconteceu?

- Não sei… isto ‘tava a bacano e depois nos últimos tempos começou a ficar uma merda… o gajo fritou!

- Mas, yah, ‘tava fraquinho…

- Yah… uma beca…

Ahem… A nossa equipa criativa está a atravessar um bloqueio. Um deserto. Não sei de quem é a culpa. Mas não se passa nada… Mas podemos passar repetições dos últimos episódios…

- Eeeh… os últimos episódios foram uma merda…

- Yah… caga nisso… vou mudar de canal!

Não! Não! Não! ‘Péra… Deixa-me pensar… eu consigo arranjar qualquer coisa! Eu juro!

- Consegues!? Man… eu ‘tenho ‘tado a ver isto há bué e sempre que parece que vai acontecer qualquer coisa nova, nada… só enrola e enrola e enrola… já não há paciência pa’ esta merda!

Então… não sei… Dizem que se pode forçar a inspiração… Posso tentar fazer isso.

- Yah! Se ficares à espera que a inspiração venha, caga nisso! Vais ficar um esqueleto de barbas e teias d’aranha…

- Yah…

- Faz lá um forcing nessa merda, que eu quero ver cenas a acontecer.

Mas quê? Estagnou.

- Sei lá, man! Traz personagens novas, ressuscita umas mortas! Inventa! Mete um spin nisso! Dá uma volta! Vira o disco! A audiência ‘tá a cair, man!

Yah… Mas… ok… então… ‘péra… ok, ok! Então calma… Vamos para intervalo… fiquem aí… E depois voltamos. Ok?

- És um merdas… Vou mudar de canal.

Peço desculpa.

- Não peças.

Ok.

- Escreve qualquer coisa nova.

‘Tou a tentar.

- Então olha… vou ali mijar…

- Yah, eu vou buscar uma merda qualquer pa’ comer…

- Trazes-me os Doritos?

- Ok.

- Tá-se… Então olha… eu vou mijar e já venho… Quando chegar quero o programa já a bombar! Ok?

Vou tentar…

- Mas tenta a sério, man… E tu, quando chegar quero essa feita.

- Ok.

Até logo, pessoal… até logo… até amanhã… ou depois… ou não sei. Yah. Eu prometo que o programa vai ficar espectacular! Yah! Vai ser brutal! BRUTAL!

8/17/2008

Quem fala assim não é gago.

Sou um cão. Puseram-me uma trela e puxam-me de um lado para o outro. Eu não quero ir para ali. Quero cheirar o pneu. Mas não me deixam. A não ser que seja para fazer um xixi. Aí já deixam. Mas mal acabo puxam-me. Não gosto.
Sou um cão e rasguei a trela com os dentes. Haha. Sou livre. Vou correr. Estou a correr. Adoro correr. Huh… Onde é que eu estou? Não reconheço este sítio. Não gosto deste sítio. Tenho medo deste sítio. O que é aquilo? Um carro? A mulher que puxa a trela tem um daqueles, deve ser ela! Hey! Agh!
Splooge.

R.I.P. Bobi.

8/15/2008

E divago

E agora? O que é que fazes agora?
Oiço, cheiro, saboreio, vejo, toco. Como, durmo, ando, respiro, mijo, riu-me, passo-me, grito, falo, partilho, discuto, mostro, aprendo, continuo, faço rir, gosto, odeio, aproveito, desperdiço, acalmo-me, deito-me, levanto-me, vou ali, fico aqui. Faço, tento fazer, não faço. Tudo. Até mais. Mas se calhar menos. Haha. Snif. Suspiro. Ontem foi, hoje é e amanhã em princípio vai continuar a ser. Ou será? É isso. Tudo igual.
A sério?
Yah… Mas já não é a mesma coisa.

Métrica Schmétrica

Vi um rato a comer a própria cabeça à dentada.
Eu acho que fez mal porque tinha fome.
Procurou, procurou mas não encontrou nada.
Sempre lhe disseram que só vive quem come.

Ele acreditou
Mas não ligou.
É parvo o rato.
O rato sem palato.

Experimentou queijo e não gostou.
Experimentou bife e cuspiu.
Provou bacalhau e odiou.
Depois do café saiu.

Nada é bom para mim.
Desculpa mas eu sou assim.
Eu sei que tens razão
Mas isso para mim não.

Uh uh uh
Ah ah ah
O rato é genial
O rato é divinal
Para ele apenas o superior
Ele próprio, sim senhor

O rato comeu a própria cabeça à dentada.
Nem sal nem pimenta nem nada.
Foi o pior que podia fazer.
Matar a fome é morrer.

6/24/2008

Primeira e última fatia de Panrico.

Agora a sério... Quem é que come a primeira e a última fatia de um pacote de Panrico? Ninguém gosta de côdea... aquilo é sessenta por cento côdea! Ainda por cima é demasiado fininha. Já tentaram fazer torradas com essas fatias?! Nem me façam falar em tostas! São duas fatias que não servem para nada! Quantos pacotes de Panrico é que já comprei? Bastantes. Agora tirem duas fatias de cada um desses pacotes e deitem fora (é o que eu faço)... Quantos pacotes é que deitei fora? Dica: Foram muitos.
E no Panrico sem côdea? Fico perto de um aneurisma quando penso nessas duas fatias num pacote de Panrico sem côdea. Mas isso é um assunto completamente diferente! Quem é que compra Panrico sem côdea!? Eu sei que ninguém gosta de côdea, mas está ali! Faz parte do pão! Sejam homens! Comam a côdea! Só não comam a primeira e última fatia... Isso é ridículo. Odeio a primeira e a última fatia dos pacotes de Panrico.
Porque é que as fábricas de Panrico não removem essas fatias, metem-nas em caixas e enviam para África, para os pobrezinhos. Eu não gosto daquilo, mas eles podem gostar! Há montes de coisas que eu não gosto que se podia enviar para África... Courgettes, couves de Bruxelas, Cláudio Ramos...
Odeio o Cláudio Ramos... Odeio o Nuno Eiró e odeio o outro parecido com eles mas black. Alguém devia-lhes bater com uma pá na cara. Odeio-os tanto. Odeio-os mais do que odeio a primeira e última fatia de Panrico. Ah e também odeio aquele gajo da TVI que aparecia nos anúncios do Euro... Não sei o nome dele. Odeio-o. Um gajo que a TVI mete na televisão e que nos tenta convencer que é cómico. Ele não é cómico. Não o ponham mais na televisão. Por favor. Levem-no para um armazém abandonado, amarrem-no a uma cadeira e façam-no comer primeiras e últimas fatias de Panrico até o estômago dele rebentar e ele morrer. Por favor.

2/08/2008

Telepatia

Tenho estado tão ocupado... Não tenho tido tempo de fazer nada. Então continuo ocupado, porque nada fica feito. Claro! Se não tenho tempo de fazer nada...
Acho injusto. Acho que está mal feito. Acho triste. Acho uma pouca-vergonha. Acho horrível. E acho que é indecente. Eu sou só um. Como é que esperam que faça tudo!? Só tenho duas mãos! Não tenho sequer carta de condução! Se quero ir a algum lado, tenho que mandar um footing! Sabem quanto se perde a mandar footing? Só de minha casa até à estação do Monte Estoril, são cerca de 15 minutos. A descer! Então para o resto... Imaginem. É muito tempo.
Tenho bolhas nos dedos, meus amigos. Bolhas. Plural. São duas. Tenho uma no indicador e tenho uma no médio. Porque é que tenho bolhas nos dedos? Porque trabalho. Trabalho no duro e sem usar luvas. Pensam que é fácil manipular gigantes cordas de aço? Não é! Nada! É preciso talento, prática, dedicação, devoção, determinação, ambição. É preciso muita coisa. Mimados... Cambada de criancinhas mimadas que choram e choram e choram... Fogem e choram. Metem-me nojo. O que acontece é que um homem tem o seu limite. És Napoleão, Ródia?! Não! Não sou! E agora? Agora? Agora é Sibéria, meu amigo. E porquê? Porque não sabes os teus limites. Sun Tzu! Sun Tzu!
Estou nervoso.
Tenho sede. Comprei amêndoa amarga. Estou indeciso entre isso e um café. Tenho uma máquina de café jeitosa. Querem deixar de beber café? Comprem uma máquina de café. Pensem nisso.
Olho em roda e vejo tantas coisas... Mas para que é que servem? Porque é que não deito tudo para o lixo? Será que eu preciso mesmo deste fiozinho plástico que serve para prender os cabos enrolados ou o saco de Panrico? Porque é que não vai para o lixo? Será que vou mesmo comer estas bolachas Maria moles? Lixo?! E o catálogo da TMN... Eu não preciso disto... Porque é que sinto necessidade de manter isto ao pé de mim?! PORQUE É QUE NÃO SE VÃO EMBORA?!?
António Variações dizia-o bem. O quê? Ah pois.
Estou neste momento a experenciar um paradoxo muito interessante. Mas não vos vou contar porque é um assunto pessoal. Desapareçam e não voltem.

Beijinhos.

11/22/2007

Perfectouroboros

Olá. Quero falar sobre mim.
Eu adoro-me. Sou tão boa pessoa. Sou a melhor pessoa do mundo. Há uns tempos atrás, estava no comboio e adormeci... Acordei no Cais Sodré e saì à pressa da minha carruagem. Atrás de mim oiço um homem a perguntar a uma mulher - "Desculpe... Não deixou ali o seu cachecol?" - Não liguei. Cinco segundos depois, liguei. Era o meu cachecol. Voltei à carruagem e já não estava lá nada. O cachecol ficou sozinho cerca de dez segundos... E desapareceu que nem... Maddie... (estou envergonhado por ter recorrido a uma piada tão fácil e farsolas). Irritei-me. Primeiro, uma pessoa pensou que aquele cachecol era de mulher, quando claramente era de um tipo viríl e fantástico. Depois irritou-me pensar que uma pessoa olhou para um cachecol e sem pensar duas vezes tirou-o e ficou com ele. Essa pessoa não tem dignidade? Não lhe faz impressão pôr à volta do pescoço um artigo de roupa que ele nem sabe por onde andou e que tem um cheiro que lhe é estranho (se bem que magnífico)? Intriga-me.
Seja como for, hoje estava no comboio, e ao sair da minha carruagem, a mulher à minha frente deixou cair o cachecol... O que é que eu fiz? Eu, que fui injustiçado e roubado... Eu que fiquei com frio no pescoço o resto do dia... Disse "Olhe..." e dei-lhe o cachecol. Claro que jamais usaria um cachecol de mulher... Embora não seja assim tão diferente de um cachecol de homem. Não tinha desenhos... nem formas esquisitas nem nada. Era cinzento. Acho que tinha um símbolo. Mas era da marca. Parecia bom. E eu gosto de cinzento. Fui uma óptima pessoa.
Sou tão fantástico. Tenho montes de músculos. Tenho imensos músculos. Que músculos fantásticos que tenho. Os meus músculos incríveis aliados à minha personalidade imaculada formam uma pessoa tão perfeita que tive que inventar um novo adjectivo para me descrever. Os que havia não serviam. Eu sou PERFECTOUROBORUS! Misturei a palavra "Perfeito" com a palavra "Ouroboros"... Ouroboros é o símbolo que representa a eternidade. Sou eternamente perfeito. Sou tão inteligente. Que inteligente que sou. A minha inteligência é perfectouroboros... Tal como eu. Tudo em mim é perfectouroboros.
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