4/02/2007

tenho fome... com isto não quero fazer nenhuma metáfora sobre ambição na vida. eu tenho mesmo fome. de comida.

Foda-se... 'Tou tão cansado. Não é que tenha feito grande coisa hoje. Trabalhei. E não muito. Não faço muito lá. Aquilo é o fim do mundo. É a morte cerebral. Aquilo o quê? O sítio onde eu trabalho. Não vou revelar. Estarei a sair de personagem? A quebrar o mito? Não sei. Sei que estou cansado. Os meus olhos estão pesados, as minhas pernas parecem betão... Os meus dedos estão perros e estalam por todos os lados. Não que esteja velho... aliás... só tenho... ugh... já? Que deprimente. Imaginar-me daqui a vinte anos e reparar que quando aí chegar isso não será o futuro, como é agora, mas sim o presente... E que a minha consciência será tão presente aí como é agora... E que tudo o que se está a passar agora não vai ser mais que uma névoa... vista de uma forma completamente diferente... Não tenho medo de envelhecer, mas a ideia assusta-me... Não faz sentido? Acho que se pensarem um bocado, faz. De onde vim é para onde vou e quando lá chegar o universo vai deixar de existir. Não quero ser egocêntrico, mas se eu não fosse vivo e consciente, nenhum de vocês existiria. Vocês existem porque eu sei que vocês existem. Se não tivesse essa noção... Mais valia não existirem... Um dia eu vou deixar de existir... E vai ser tal e qual como era antes de eu existir. O nada. Se é o nada... Nenhum de vocês irá existir. Isso por um lado até é um pensamento reconfortante. Ninguém vai ficar chateado quando eu partir. Não vai haver ninguém. Nem nada. Nada.
Man... Não sei se já disse isto nalgum lado, mas se eu quisesse morrer, não me atirava de um prédio. Primeiro, porque tenho medo de alturas, segundo porque se a meio mudasse de ideias... Era chato. Eu arranjava um revolver e faria roleta russa... Se rebentasse com a minha cabeça... Deixávamos todos de existir, não haveria qualquer problema... Isso é uma das caracteristicas do nada. Não há problemas. Se por algum acaso não calhasse na bala, acho que apanharia um cagaço tão grande que me faria pensar duas vezes... Será que eu quero assim tanto o nada? Será que amanhã não vou querer ir trabalhar ou sei lá o quê? Aproveito agora para pedir que não se preocupem, não tenciono explodir com a minha massa encefálica. Simplesmente estou cansado.
Já agora, não tem nada a ver com o resto do texto, e perdoem-me, a propósito, se este texto não estiver bem escrito, como já mencionei estou cansado. Eu acho que o céu é praticamente igual à nossa vida na terra... Mas um bocado melhor. Eu não quero ir para um sítio onde possa ter tudo o que eu quero com o estalar dos dedos... Aborrecia-me... Tão rápido... Uma eternidade aborrecido é um inferno, não o paraíso. Hum... Ah... Quê? Ah! Também não quero não precisar de bens materiais ou de seja lá o que for para estar feliz, e simplesmente flutuar no népia feliz para sempre... Se assim fosse, eu não teria a minha personalidade que às vezes tantos dissabores me traz. É minha. Não quero ser um maluquinho com um sorriso na tromba para sempre. Por isso... é preciso esperar, é preciso problemas e é preciso merda. Não quero acabar isto num tom moralista. Só de pensar nisso... Este texto tá tão lame... nem sei o que vou fazer com isto... Se calhar é melhor dizer que vou pegar fogo a sem abrigos e a bebés e vou dar pontapés em cães e essas merdas... Para vocês gostarem mais. Que podre. Vou dormir.
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